quarta-feira, 30 de julho de 2014

Boa-noite Universo, como têm passado? Durante o fim-de-semana tive uma experiência avassaladora, dei por mim a ler o jornal sentada num banco de jardim, em casa era impossível suportar o calor, no entanto a relva molhada pelo sistema de rega, as árvores e o aroma das flores proporcionam uma noite agradadabilissima, podem crer. Já de madrugada dois desciam as escadas abraçados em direcção a um recanto onde pudessem satisfazer os ardores de uma paixão urgente. Eram do mesmo tipo físico, sequinhos como aquelas uvas passas que contamos na passagem do ano, ( gargalhadas ), ambos de blazer azul marinho, calça clássica, sapatos, camisa branca e gravata a jogar com o blazer. Então dei por mim a pensar, isto deve ser qualquer complexo de Narciso, digo eu, existem os complexos de Édipo e Electra...já o cucu pop star me tinha informado da proposta que tinha feito certo dia ao seu amigo de infância, o pinguinhas ( de pinga ou pingos, percebem-me ), foi nestes termos o convite: " vamos brincar às espadinhas, já que me feriste, mata-me! "Pois, há quem se mate por amor, a expressão " mata-me de amor " , estão a ver, deve termais a ver ao recurso imediato de um amor realizado com ímpetos primitivos, selvagens, memórias reaquecidas do tempo das cavernas. Logo a seguir entrei no metro e li esta mensagem, onde submergi durante uns segundos, rezava assim: " i love the haters ". Jesus amava os inimigos, eu desprezo-os! Mas os odiosos são como os amantes, levam a coisa mesmo a sério, com tamanha intensidade que deixam de ter vida própria, chegam mesmo a ser uns autênticos pros na cacada que abrem na direcção do objecto de ódio.

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