sexta-feira, 6 de junho de 2014

Uns segundos místicos com recheio a mistério que me valeu ficar sem a minha mochila verde tropa com um par de óculos da marca italiana Salviani, comprados a peso de ouro numa Óptica próxima ao Pingo Doce da Praça da República, documentos nomeadamente, cartão de cidadão, fotografias, recortes de jornais, telemóvel cinza Huawei, oferecido a custo pelo Cucu Pop Star, para quem gosta de jogar à bola com um cachorro, fazer caminhadas no asfalto com um canideo por pt e vê-lo chapinhar na praia ou nas poças da água da chuva das calçadas e uma vulgar gata branca levar a melhor é coisa de distraída, mas aconteceu em finais de Novembro de 2010. Inquirido, o funcionário da Suma que andava por ali a varrer junto à escadaria, fez de conta que não era nafa com ele, não estava mais alma por ali nem gata com o pescoço enfeitado de gargantilha de plástico, couro ou napa roosa, eu é que fiquei com o prejuizo, os óculos eram imprescindíveis para as minhas tarefas de escrita diária, foi uma maldade e coisas assim perpetradas por covardes, as Leis do Universo vão encarregar-se de apanhá-los! Os crimes ficam com qum os pratica, poucos dias depois, outro funcionário da Suma a fazer a limpeza urbana, na rua Fernandes Tomás, deu-me a informação que procurava: " esse fulano foi despedido, chegou aos ouvidos do chefe dessa zona, o sr. P.S. qualquer coisa que tinha a ver com o roubo de uma mochila... ". Resolvido que estava o enigma diligenciei junto da Secção de Perdidos e Achados da Polícia, junto ao metro do Heroísmo, mas da mochila nem sinal.

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