domingo, 29 de junho de 2014

Boa-noite, chegamos a casa à pouco e decidi partilhar com os meus leitores um texto que escrevi no dia 24/8/13, sábado, pelas 21h50: chega aqui, passa pela minha noite vazia, temos de falar, este no na garganta começa a apertar e não adianta querer apagar o que prometemos e não foi vivido. Penso até que morri ou ando perdido. Chega aqui, mesmo que o coração saia disparado, e eu tenha ilusões de ser perdoado. Um dia perguntei se querias ser minha namorada para sempre, e a tua resposta foi afirmativa, no outro dia já eras tão só uma ausência, e eu sem saber que tinhas partido por conta de uma intriga que não faz sentido, nem tão pouco deixas que eu seja teu amigo, essa tua atitude indescritível reduz-me a uma maior insignificância. Depois de eu ter alcançado o 1 fui caindo alucinadamente dentro da circunferência de um zero. O amor nao é uma geometria descritiva onde possamos seguir em forma de tentativa e erro. Chega aqui, passa pela minha noite vazia dentro de uma garrafa cheis ou omeu corpo um copo quebrado em tuas mãos de sereia, eu sei um casamento não é passar pela mercearia e comprar um kg. de arroz, é muito mais que uma fantasia. Pergunto apenas se tens um tempo para mim. Chega aqui, e passa pela minha noite vazia, és a cor azul na lata de tinta negra que é a minha vida.

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