sábado, 17 de maio de 2014

Num dia de calor como hoje lembro-me da arminda teresa ramos, a alentejana que ficou em Elvas,  a remoer no meu mau feitio, " que eu era de gancho e trocista ", ninguém é perfeito, e endureci com os factos. Quando saí da Azambuja,  da quinta a quem sabiamente alguém baptizou " das formigas ", porque as minhas " escrituras ", só precisaram de uma quinzena para enfurecer de morte a rainha do mambo como a nidia lhe chamou, com bastante graça, convenhamos, levaram-me a mim e às outras encafuadas numa carrinha branca de tão velha parecia ter sido recusada por um sucateiro com resteas de brio, directamente para o culto evangélico, em Lourel, onde fomos mimadas com cantorias gritantes de endurdecer os ouvidos mais duros e resistentes.

Sem comentários:

Enviar um comentário