quarta-feira, 11 de outubro de 2017

"Não és formatada"

Afirmou peremptoriamente a minha filha mais velha, Diana, aqui há uns meses, a meio de uma conversa ao telemóvel.
A minha Professora de Estudos Sociais, na Escola EB2, Irene Lisboa, na Rua de Cedofeita, em tempos que ficaram na memória do passado, já tinha reparado que eu "tinha um espírito crítico incomum" nos meus tenros 10 anos.
A minha avó materna, já dizia: "pode ir o pobre sem esmola, sem resposta não vai."
A minha professora de Português, Dra Deolinda do Vale, morava no Carvalhido, no Porto, elogiou-me junto da minha mãe, andávamos nas compras, na feira de Custóias, em 1977: "A senhora é que é a mãe desta menina?? É a minha melhor aluna, a senhora nem sabe quem tem, vai ser uma grande escritora. Tenho a certeza. "
Anabel Paul, garantiu-me: "Sei que não vais desiludir-me. Nasceste de rabo virado para a lua. Quem te vê passar na rua, não imagina o quão inteligente és. "
E ainda: "Os cães ladram à lua, a caravana passa. "
Em conversa, em 2005, com o Manoel de Oliveira, o realizador mostrou agrado quando lhe falei sobre um argumento desenhado na minha mente.
(Texto em desenvolvimento)

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