sábado, 1 de abril de 2017

As lengalengas do Kaduco

Avé Maria, tigela vazia, queria mais sopa e já não havia.


Pai Nosso, rilha ossos, vai à Missa, que eu já não posso.


Pelo sinal, bico real, comi toucinho e fez-me mal. Mais me dessem, mais comia, adeus compadre até outro dia!!


Hoje é Domingo, toca o sino. O sino é de ouro, mata o touro. O touro é valente, mata a gente. A gente é fraquinha, mata a galinha, para a nossa barriguinha. Amen. Ai, que soube tão bem.


Preta, mulata, nariz de batata, rouba galinha e mete para a saca.


Tenho uma preta, na minha gaveta, não sei o que lhe faça, não sei o que lhe meta. Meto-lhe um pau, ela diz que é mau. Meto-lhe um troço, ela diz que é grosso. Meto-lhe um chouriço, ela diz que esguicho. Meto-lhe um salpicão, ela diz que é bom.


Truz truz!! Quem é?? É o preto da Guiné, lava a cara com café. Tem vergonha de ir à missa, com sapatos de cortiça.


Chico penico, quilhões de cabrito, picha de galo, quilhão de cavalo.









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