sábado, 18 de março de 2017

A Vida de Um Pobre em África

e "oh puta, deita-te"...eram expressões que o meu Pai usava quando alguém o aborrecia, com algo, e terminava logo ali todo o aborrecimento e começava a paz, que ele tanto prezava. Podem ter matado o meu Pai, mas ele continua vivo, nestas mãos que tecem palavras, como quem faz uma colcha de vidro, juntando todos os pedaços...
Podem ter assaltado e roubado quase tudo de minha casa, mas o verdadeiro tesouro não estava lá. Os covardes não cometem crimes na cara, na sua ignomínia, fazem-no pelas costas. Quando não querem sujar as mãos, fazem como o Pilatos, mandam outros. Ou então, usam a sofisticação de um telemóvel, para "ratarem" sobre a vida alheia. Para eles é assim: "não vivem, nem deixam viver". Para nós: é mandá-los para o caralho, que é um sítio, bem distante...

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