segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Homicídios & Assaltos Legais em Portugal

Acontecem em Portugal. Se um rico mata outro rico, os advogados negoceiam. Se um bafo de bode mata um remediado, nem sequer há investigação. Se um bafo de bode mata um rico, vai preso. Se um bafo de bode assalta e rouba a casa de um remediado, o caso arrasta-se nos tribunais. E a Câmara Municipal do Porto vai buscar os bens de valor, mobiliário e electrodomésticos e a desculpa esfarrapada do costume é, "desconheciam quem era o proprietário"... Pergunto: senhores magistrados, e se acontecer com vocês?? Ou com alguém que mora no interior da vossa caixa?? Mataram o meu Pai em Fevereiro de 2009. Assaltaram a minha casa em finais de 2011. Em Janeiro de 2012, a Câmara Municipal do Porto invadiu propriedade privada e retirou do seu interior o que sobrou do assalto: a minha mobília e electrodomésticos, porque desconheciam a quem pertenciam aqueles bens... Ninguém foi preso. Se eu fizer justiça por conta própria, o que me acontece de seguida?? Em 2006, um desconhecido que se identificou mais tarde como Eduardo Fonseca, disse-me que "um dia ia ser impossível viver na minha casa, porque havia um homem obcecado por mim." Por mim?? Rio-me, não sou a Claudia Shiffer. Obcecado pela minha literatura?? Certamente, porque não escrevo livros cor de rosa nem blogues sobre os sapatos da próxima estação ou os batons que condizem melhor com a tua pele. Eu escrevo na vossa pele quando leiem o que escrevo. Eu não sou formatada para digerir toda a merda que me querem dar a comer. E os meus leitores são feitos da mesma massa, outros provavelmente vêm aqui por covardia. A justiça ou falta dela não pune, porque não convém, o psicopata que me persegue com a ajuda da sua seita. Nada que aborreça o meu sono porque um destes dias esse filho da puta vai cair no laço bem apertado do maior erro que cometeu, isto é, meteu-se com a pessoa errada... Nota da Autora: não revelo as minhas fontes, mas nunca me passaria pela ideia chamar "bafo de bode" aos miseráveis que cospem na mão de muitos cidadãos voluntários que circulam na cidade do Porto, levando comida e agasalhos. Existem os humildes e os outros, os "bafos de bode", de qualquer modo apesar deste adjectivo não ter sido criado por mim, usei aqui pela peculiar originalidade.

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