sexta-feira, 8 de abril de 2016

O Meu Avô Matou um covarde

Sim, a minha próxima investigação vai levar-me ao Arquivo do Estabelecimento Prisional de Custóias ~ Matosinhos. Sim, o meu Avô António Luís Águia matou em legítima-defesa 1 filho da puta de um barbeiro que à má fila escrevia cartas obscenas à minha Avó, Maria Luísa de Sá, natural de Godim. Na 1a vez que o meu Avô foi procurar razões sobre a desdita, o filho da puta do barbeiro sai da barbearia com uma navalha, vai daí, luta corpo a corpo, o porco amochou perante a valentia do meu querido Avô, que ao defender-se, desfere um golpe fatal com a própria arma branca do agressor. Aquele cai vazado de morte no chão. Sem apelo nem agravo o meu Querido Avô, um Artista, marceneiro, carpinteiro e retratista ( desenhava rostos usando lápis de carvão) é levado para a Cadeia da Relação, no Porto! Onde também bateu com a carcaça, o nosso Amado Escritor Camilo Castelo Branco, pelas mesmas passionais razões. Logo aproveitando o seu Sublime talento, o Director outorgava-lhe a liberdade de sair para comprar madeira e feitos os esboços de mobiliário, começava a dar forma às peças originais, que antes havia idealizado, no papel ou na sua mente. Cinco anos depois, falecia. Deixo aqui o convite: visitem o Museu Nacional de Fotografia, aos Clérigos, no Porto. Logo depois da entrada, do vosso lado direito encontra-se um Altar, cor ocre ou de mostarda, protegido por um vidraçado transparente...Peça essa, imaginada e construída, por António Luís Águia, o meu Avô materno, um Homem de Raça, Orgulho, Talento, Dignidade e muita Honra!! Poucos, como ele defendem a sua Esposa, como um Tesouro a Guardar!! Continua a olhar por mim, Querido Avô, na Galáxia mais brilhante que há no Céu... Primus Inter Pares Daniela João Portugal

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