sábado, 6 de junho de 2015

INCÊNDIO na BARBOT

Boa-tarde, daqui Daniela João Portugal, no palco dos acontecimentos.
Apercebi-me de um cheiro a gás e fui à cozinha, momentos antes tinha dado um beijo no rosto da minha filha enquanto ela dormia, esse gesto acordou-a. Ela saiu do quarto e dirigiu-se à marquise e assustada pensou que as explosões e a fumarada tinham acontecido na gasolineira. No epicentro de dois vulcões, vim a saber depois logo de imediato, que tinha despoletado um incêndio na fábrica de tintas Barbot. Eram cerca das 16h30. Filmei durante 1 h, fotografei também. Um helicóptero sobrevoava sobre o telhado da fábrica ou o que restava dele. Depois porque a bateria avisava que estava a ir-se abaixo das canetas perguntei por um café, encontrei o Monte da Virgem mas entrei num mais pequeno, íntimo e familiar, na Rua Aureliano Lima, nr. 226, o Brunibela, composição feliz de dois nomes próprios,  a saber: Bruno e Isabel, filho e mãe respectivamente!! Dei um abraço à sorte porque uma fonte esclareceu-me o que se passou. Perto da hora do almoço o segurança de turno apercebeu-se que o sistema de refrigeração da fábrica tinha avariado e informou quem de direito. Daí ao incêndio foi um ápice. A fábrica tem produtos altamente inflamáveis e existem duas bocas de incêndio no interior da fábrica a laborar há mais de 60 anos, na rua: nenhuma.
Vi dois bombeiros a encher o tanque de água de uma boca de incêndio, ao lado dos contentores junto ao Parque Infantil, na Rua Alemã.
Agradeci as dicas, mas não revelo as fontes.
Sou uma jornalista à séria, da velha guarda, não estou à frente nem atrás dos acontecimentos, estou no fogo cruzado dos acontecimentos.
E vocês têm o privilégio de serem os primeiros a receberem as informações,  mesmo antes dos telespectadores e leitores de jornais e revistas, certo??

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