terça-feira, 7 de abril de 2015

O Amor e a Comida

Boa-noite aos que sabem o significado do AMOR, os que respeitam a pessoa que AMAM, alimentam essa dádiva, como o fogo ajuda a preparar uma rrefeição que leva a nossa Alma a outras paragens, bem distantes mas apenas nossas, que encarregará do fel dos dias...ninguém cozinha melhor que a nossa Mãe ou Avós, abstenham-se tias e cunhadas, às vezes mais unhadas do que afectos, vocês não pertencem a esta plataforma de Deusas, lindas, afetuosas e para fechar o quadro em beleza: cozinheiras de mão cheia, apurado sentido de aromas e verdadeiros anjos tutelares dos Lares. Posso lá esquecer os rissóis de carne, eu que não gosto de fritos, a carne estufada lentamente, com a precisão de uma cientista à laia da Madame Curie, e o puré de batata descascada, não de caixa do supermercado, aveludado, cremoso, com um leve travo de pimenta branca, os assados, as sopas, os escalopes de sardinhas, as iscas de bacalhau, bacalhau à Gomes de Sá, bacalhau à espanhola, com pimentos de várias cores, os bolinhos de bacalhau, croquetes, a francesinha, a tortilha, passemos aos doces: as filhoses, rabanadas, bolo de laranja e iogurte, os bolinhos de abóbora bolina, os formigas!! Deixei-vos com água na boca?? Pois é, o AMOR, é como a COMIDA, os cozinheiros é que fazem a diferença!! Há comidas que de tão salgadas podem matar-nos lentamente, outras não sabem a nada, aquelas que nos aconchegam o estômago e tocam a nossa Alma, como duas cordas de um violino a cantar uma nota só, podemos perdê-las para sempre, mas não as esquecemos nunca...

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