sábado, 22 de novembro de 2014

O SR. PERFEITO

Boa-noite, publicozinho...sobre o sr. perfeito, e aqui as minúsculas são mesmo redutoras, desde o Verão passado passou por mim umas cinco vezes, abordou-me umas 3!!! A 1a vez na estação do metro sa trindade sem eu o conhecer de lado nenhum, nem desta vida, nem da outra, muito menos deste mundo ou do outro, veio com a sua verborreia habitual e sem sentido faladrar que eu "corria perigos e risco de vida" ...
Outro dia, vinha eu a descer a rua perto de minha casa, lá ia o otario a aborrecer uma pobre senhora, nestes termos obtusos: " se Deus a marcou, algum defeito em si encontrou". Eu ri-me e tive pena da pobre mulher que, via-se esse pormenor a léguas, não tinha a minha capacidade de resposta, não por falta de inteligência,  mas falta de reacção perante aquela "besta"!!! E o homem das cavernas lá seguiu colado à pobre, rua acima, sem ter dado pela minha presença, o que ne fez suspirar de alívio.
Mas...e aqui entra o "mas", sem que eu previsse estava eu acompanhada de umas pessoas, aparece o gajo, saído do nada para me importunar, nestes termos: "olhe, está ali uma senhora no carro, tem um saco de pão que lhe deram na Celeste, quer?" Muito pão com pão, até podia dar às pombas, certo??? E como eu declinei a oferta,  ainda insistiu: " não é para deitar fora..."
Gorados os intentos e como eu não vi nem carro, nem senhora com saco de pão, para as pombas ou uma açorda à Alentejana, mudou de registo e em tom de picardia, olhos dilatados e voz ameaçadoras,  foi afastando-se nestes dizeres sem oportunidade,  nem sentido: "veja lá se paga o IMI, senão a Câmara..." sendo que as alarvidades estavam em crescendo, mandei-o "à merda", acautelando a boa educação, pedi desculpa aos meus interlocutores, mas um jovem riu-se, porque apliquei bem o termo. Testemunharam uma situação que não é origial, mtem acontecido muito,  porque tenho vindo a atear fogo em certas searas e estou a queimar-lhes as patas. Mas a próxima se houver não vou pôr em risco a minha saúde e aumentar os números da minha T.A e vou arriscar neste sarcasmo: "a minha religião não me permite falar com desconhecidos", viro as costas e retomo o meu caminho. Em circunstâncias iguais ou parecidas,  sigam-me o exemplo, vivam a vossa vida e façam por ser FELIZES, nemque eja sozinhos, não há solidão nenhuma nisso, há pessoas solitárias,  adopte pela sua boa saúde mental, um cão ou um gato, e, vai notar a diferença...

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