segunda-feira, 9 de junho de 2014

O Padre contou um momento sublime vivido por um casal americano que aproximando-se da Madre Teresa pediram conselho para a gestão feliz dos seus laços matrimoniais, ao que a Serva de Deus declinou a tarefa de conselheira, cedendo entretanto por benevolência para deleite dos interlocutores, lançando o repto: " sorriam sempre um para o outro ". E eu dei por mim a pensar com os meus botões, e aqueles sorrisos sacanas para enganar os otaroides, de quem fez uma partida daquelas descomunais, imperdoaveis e metafísicas. O que a sábia não referiu e o Padre não desenvolveu foi a origem dos sorrisos, porque há muita descendência, o sorriso condescendentes, melancólico, apaixonado e todas as derivações possíveis e imaginadas, ao sabor do critério de cada um, em rostos, personalidades e paisagens diferentes.

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