quinta-feira, 12 de junho de 2014

Eu e o Kaduko transportamo-nos no metro até à estação da trindade. O Manelito estava à nossa espera, acompanhado de um tipo que disse chamar-se Tony ou Toni, não perguntei se era com iy ou i no final, isto, este pequeno detalhe ou pormenor, diz muito de uma pessoa, se houver uma nova oportunidade e não me esquecer de perguntar, esclarecerei a minha dúvida, mas nada que me tire o sono, apenas curiosidade de escritora. Minutos depois sentados à mesa do café Metro, a levar com o frio da noite, na esplanada, subtilmente permiti que me observasse a escrever com mestria no ecrã do tablet o texto em directo e a cores, sem suporte de apontamentos, rascunhos ou itens rabiscados num qualquer caderno ou agenda. Já que escrevo a verdade, apenas a verdade, nada mais nem menos do que a verdade, bem medida e substanciada, apoiada e alicerçada em factos, provas e na memória que não esquece. Ora, o dito fulano depois de arranjar um cigarro cedido por um passante, bebido o café, recebe uma chamada ou era um simulacro, porque tomou uma atitude estranha desviando a cadeira, quase que se enfiava dentro da parede, prestando atenção ao diálogo ou monólogo, consegui captar isto: " esqueci-me de fechar a porta? " e virando-se para nós, informou-nos que " ia buscar o primo " E abalou, até hoje! Ou foi um pretexto, ou não quis que eu ouvisse o timbre com sotaque madeirense do Cucu pop star e veio conferir que eu estou bem de saúde.

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