quarta-feira, 14 de maio de 2014

Há dias que apetece escrever canções: o coração é um bule do chá que já esfriou de tanto esperar por alguém que já passou, o meu amor já buliu e mudou de lugar mas nunca mais encontrou outra chávena onde assentar, tem fogão e geladeira, tem comida a estragar, tem você que partiu com promessa de voltar, todo o mal que eu lhe fiz, cada conta eu já repaguei e o saldo é ser infeliz sem a única mulher que amei, é destino ou crueldade, conhecer a alma gémea, que um dia a voar aterrou na base aérea? O coração escureceu, o olhar já não tem luz, o amor se vendeu por um preço que não condiz, e o parvo desta história só não morreu por um triz, quem dano faz ao seu amor compra uma suite no inferno, vender gelados perto do lume é um mau negócio o ano inteiro,  o meu amor é um anjo porque me quer resgatar, mas o relógio já não tem corda para o tempo recomeçar...escrevi directamente no telemóvel, no dia 16 abril 14.

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