sábado, 12 de abril de 2014

Habitualmente recolho da memória as datas e os factos que motivam o conteúdo deste blog e escrevo directamente no computador , mas hoje fugi à normalidade, é sexta-feira 11 e refugiei-me em casa para arrumar as minhas roupas em caixotes, jeans, t-shirts, calções, tops, vestidos, nada de saias, estou a fazer a limpeza da primavera sózinha, não possuo escravos e não me chamo Cleópatra. Aproveitei para ler e decidi escrever tudo o que me fez parar para pensar por estes dias...Guardo a minha roupa em caixotes, porque aproveitando-se da minha ausência em trabalho, em Fonte Arcada, o Cúcú Pop Star, nome porque passará a ser denominado o homossexual - que queria mudar de vida, mas não mudou - e que usando-me e ao nosso casamento como disfarce da sua essência, decidiu que a minha mobília de quarto de casal em castanho, a qual sobrevivera ao meu anterior casamento com o ninja, e adquirida pelos meus pais em dolorosas prestações até perfazerem um total de 2 500 euros, os electrodomésticos e outros móveis, seriam por ele doados sem o meu conhecimento e consentimento, à associação que em quinze dias preparou a sua fuga para a Suiça, onde se encontra há mais de 2 anos numa auto-institucionalização forçada pela covardia em assumir os seus actos. Doação que foi um roubo mascarado de de desprendimento generoso e solidário com causas que se querem nobres, mesmo revelando-se mais tarde que a realidade é sombria, porque é fácil oferecer o que é dos outros, ele que nunca tinha comprado sequer uma cadeira nem durante o tempo de namoro quando já vivíamos juntos, muito menos depois do casamento... 

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