Tu és aquele
que ninguém quer
o aborto social
não tens postura
nenhuma
não te lavas
cheiras mal
Tu és aquele
que desprezam
és detrito, sujeira
os outros matam
e não pagam
tu és a própria asneira
Tu és aquele
que vai para a prisão
mesmo que seja
outro o ladrão
por homicídio
pagas e calas
quer tenhas matado ou não
Tu és aquele atentado ao pudor
na via pública
a velha prostituta
fez-te um bico e mesmo sem cheta no bolso sacas de uma dose de delirium in extremis e pensas que és um gajo rico
Tu és aquele depravado que põe o mini pinguelo de fora na sala de visitas do Hotel e a empregada sem demora até cora
Tu és o nada do Mundo e eu até posso ser Tudo
Mas és tu quem está no palco do Circo e eu estou fora do recinto
Nesta Sociedade de Merda Portugal é uma Retrete a Céu Aberto que só tresanda a pivete
Tu és o bem corrupto (...)
Porto, 08 de Janeiro de 2011
Editado e revisto em Porto, 06 de Dezembro de 2021
2a fa Chuva
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